Oracle, do bilionário Larry Ellison, está prestes a entrar no ‘clube do trilhão’


As ações da Oracle subiam nesta quinta-feira, reforçando o rali recorde da véspera e impulsionando ações em todo o setor de tecnologia, à medida que a empresa se aproxima do cobiçado clube do trilhão de dólares puxada pelo crescimento cada vez maior de suas operações de computação em nuvem voltadas para inteligência artificial.
A notável ascensão da produtora de software empresarial, impulsionada por uma onda de negócios multibilionários na área de computação em nuvem, coloca em evidência a disputa pelo mercado em que empresas de todo o mundo investem bilhões de dólares para se tornarem líderes na corrida da IA.
A valorização da Oracle também colocou o cofundador da Oracle, Larry Ellison, no caminho para superar Elon Musk como o homem mais rico do mundo.
“A Oracle acendeu o fogo da IA”, disse Richard Hunter, chefe de mercados da Interactive Investor, acrescentando que a perspectiva de demanda de bilhões de dólares da empresa desencadeou um “efeito cascata” para ações relacionadas à IA.
O Wall Street Journal noticiou na quarta-feira que a OpenAI assinou um acordo de US$300 bilhões com a Oracle para compra de serviços de processamento de dados, um dos maiores negócios da história e provavelmente responsável pela maior parte da nova receita que a Oracle detalhou um dia antes terça-feira.
As ações da Oracle subiam 2% no pré-mercado nesta quinta-feira, depois de terem saltado até 35,9% na quarta-feira, elevando o valor de mercado da empresa para um recorde de US$933 bilhões.
Ellison viu seu patrimônio líquido aumentar em quase US$100 bilhões, chegando a US$392,6 bilhões, em grande parte devido à sua participação de 41% que ele tem na Oracle, em comparação com a fortuna de US$439,9 bilhões do presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, que ainda lidera a lista de mais ricos da Forbes.
Larry Ellison, CEO da Oracle Corporation, gesticula enquanto faz um discurso durante a Cúpula da Nova Economia de 2014, em Tóquio, no dia 9 de abril de 2014.
TORU YAMANAKA / AFP

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