Amazon não demitiu 14 mil funcionários por crise financeira, mas por 'cultura', diz CEO da empresa


Logo da Amazon, gigante da tecnologia.
REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo
O presidente da Amazon, Andy Jassy, afirmou que as demissões anunciadas pela big tech nesta semana não foram motivadas por uma crise financeira, mas por questões de “cultura”. A declaração foi feita durante a apresentação dos resultados do terceiro trimestre.
“A redução da força de trabalho não foi realmente impulsionada por motivos financeiros, nem mesmo é realmente por causa de IA”, disse Jassy. “É cultura”.
Segundo ele, o crescimento da Amazon criou muitas camadas de trabalhadores, o que “pode levar à desaceleração e retardar a tomada de decisões”.
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De acordo com o Business Insider, Andy Jassy enfatizou que, com a transformação contínua da IA, nunca houve um momento mais crítico para a empresa operar de forma mais enxuta e ágil.
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Os cortes de 14 mil trabalhadores atingem áreas de apoio e estratégicas, como recursos humanos e publicidade. A empresa afirmou que a redução é global, mas não detalhou quais países foram afetados.
Segundo a agência Reuters, as demissões fazem parte de um plano que pode resultar em cerca de 30 mil cortes de empregos no total.
A empresa acrescentou aproximadamente 32 mil trabalhadores entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano, chegando a uma força de trabalho de 1,58 milhão de pessoas.
Nos últimos dois anos, a Amazon já havia feito cortes menores em áreas como dispositivos, comunicações e podcasting.
Ainda segundo a Reuters, a big tech encerrou o terceiro trimestre com a unidade de nuvem AWS registrando aumento de 20% na receita. A empresa projeta vendas líquidas entre US$ 206 bilhões e US$ 213 bilhões no quarto trimestre. A AWS responde por 60% da receita operacional total da Amazon.
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